Em discurso na tribuna, nesta segunda-feira (3), a senadora Ana Amélia (PP-RS) saudou a mudança que será realizada nas eleições de 2018 para garantir o voto impresso nas urnas eletrônicas. A informação foi confirmada à senadora pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), Carlos Marchionatti, em reunião com a parlamentar na semana anterior.
Ana Amélia lembrou que foi autora de projeto de lei (PLS 406/2014) e de emenda para garantir essa iniciativa. Outra proposta semelhante, apresentada na Câmara, foi aprovada pelo Congresso em 2015, mas vetada pela então presidente Dilma Rousseff. No entanto, o veto foi derrubado pelo Congresso e a medida será adotada por meio de um projeto piloto no ano que vem.
— Estabelecer a impressão do voto nas eleições possibilitará um controle aleatório e garantirá uma fiscalização rigorosa para assegurar ao eleitor a segurança do seu voto. Muitas dúvidas aconteceram na eleição de 2014 e era preciso, portanto, ter-se uma nova sistemática — comentou.
A parlamentar explicou que o voto impresso não funcionará como um recibo ao eleitor, mas que aparecerá na urna apenas para que ele visualize que o voto foi contabilizado corretamente e para que, no futuro, possa haver uma aferição. Dessa forma, será possível confirmar que o resultado apresentado pela urna eletrônica seja igual ao da contagem do material impresso que foi armazenado pela urna.
— Assim também haverá a possibilidade de mostrar que o Brasil tem capacidade tecnológica para dar maior segurança ao voto do eleitor. E maior segurança ao voto do eleitor é ampliar, fortalecer a própria democracia e o sistema eleitoral brasileiro — acrescentou
A senadora também aproveitou para defender a aprovação da sua PEC (60/2016) que prevê a redução do período de campanha eleitoral no segundo turno, com a votação, em vez de ocorrer no último domingo de cada mês, seja no terceiro domingo.
— Nós mudamos o prazo da campanha eleitoral para 45 dias, mas não mexemos no segundo turno. Então, é contraditório que tenhamos 45 dias no primeiro turno e que não seja proporcional no segundo — explicou a parlamentar, lembrando que o gasto poderá cair com a redução do tempo.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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