Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do
Sul, é a principal porta de entrada para argentinos no Brasil: 41% deles passam
pelo posto aduaneiro nesse município gaúcho. A falta de recursos humanos e
tecnológicos, espaço físico e integração, faz com que os argentinos esperem até
8 horas na fila para entrar no Brasil. Esse foi um dos muitos problemas sobre integração
bilateral debatidos na audiência do Grupo Parlamentar Brasil-Argentina, nesta quarta-feira (16), requerida
pela senadora Ana Amélia (Progressistas-RS), vice-presidente do grupo.
Com a presença do embaixador
argentino, Carlos Magariños, de representantes do Itamaraty, da Receita
Federal, da Polícia Federal, além do ministro do TCU, Augusto Nardes, e do
deputado estadual Frederico Antunes. O coordenador de Imigração da Polícia
Federal, Alexandre Patory, adiantou que está em análise a elaboração de um
sistema onde, no momento que o turista argentino registre a saída do seu país,
automaticamente, seja reconhecida a sua entrada no Brasil.
Ana Amélia lembrou que o governo brasileiro também precisa fazer a lição de casa na emissão da carteira de trânsito vicinal fronteiriço para os argentinos de cidades-gêmeas. A parlamentar trabalhou para que o projeto fosse aprovado com celeridade na Câmara e no Senado. Entretanto, mesmo a lei tendo sido aprovada e sancionada ainda em 2016, até hoje o Brasil não confeccionou os documentos para que os argentinos possam ter livre trânsito na fronteira brasileira, como já tem os brasileiros que entram na cidade vizinha de Passo de Los Libres.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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