Representantes das Instituições comunitárias de ensino superior estiveram nesta quarta-feira (24) com o Ministro da Educação Rossieli Soares para apresentar dados e avaliações sobre a qualidade do Ensino à Distância no Brasil (EAD) no Brasil e a proliferação de cursos sem reconhecimento do MEC. Para a Senadora Ana Amélia (PP-RS), o monitoramento é necessário para não depreciar um mecanismo de ensino importante como é o EAD. Preocupações, como irregularidades e discrepâncias de preços no ensino via internet, foi debatida recentemente em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal. Na avaliação de especialistas, a falta de monitoramento desse tipo de serviço educacional, que já representa quase 30% do mercado de ensino superior, pode prejudicar metas do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê 33% dos jovens entre 18 e 24 anos matriculados no ensino superior até 2024.
O Ministro Rossieli também se mostrou preocupado com a situação dos cursos, sobretudo com os de baixa qualidade atuando no segmento educacional com autorização do órgão federal. Os representantes alertaram para os riscos de danos ao consumidor e da falta de marcos legais para coibir a oferta de cursos de “fundo de quintal”. Participaram do encontro o Presidente da Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc), João Otávio, o Secretário Executivo da Abruc, José Carlos Aguilera, a Presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), Jaira Maria Alba Puppim, o Secretário Executivo da Associação Brasileira de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abiee) e a Professora e assessora da presidência do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Zilamar Camargo Costa.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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