Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (14) o Projeto
de Lei da Câmara (PLC) 212/2015, que autoriza o proprietário de imóvel rural a
submeter sua área total ou fração dela ao regime de afetação e instituir a
Célula Imobiliária Rural (CIR). Esses procedimentos facilitam a obtenção de
crédito porque dão uma garantia aos credores. O texto volta à Câmara devido às
emendas que recebeu.
O regime de afetação permite ao produtor rural separar uma parte do seu imóvel para dar como garantia ao pedir um empréstimo. Assim, o produtor não compromete toda a propriedade e separa uma fração que tenha valor equivalente ao da negociação. A mesma separação em frações poderá ser feita para emissão de Cédula Imobiliária Rural (CIR), um título de crédito criado pela proposta e que poderia ser negociado na bolsa de valores.
Estelionato
Ainda de acordo com o PLC 212/2015, fica sujeito a condenação por crime de estelionato o produtor rural que mentir sobre a área do imóvel rural ou suas características, instalações e acessórios lançados como patrimônio de afetação. A mesma punição alcança aquele que omitir, na CIR, que o bem está sujeito a outro ônus ou responsabilidade de qualquer espécie, inclusive de natureza fiscal e ambiental.
Uma das emendas feitas ao texto inclui a obrigação de registrar a CIR em até 90 dias, sob pena de se tornar sem efeito. A outra diz que o proprietário que não emitir a CIR em 90 dias, ficará impedido de afetar patrimônio por um ano. E a última acrescenta a necessidade de adimplência em relação a financiamento e créditos rurais contratados, com juros subsidiados.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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