A parlamentar gaúcha destacou a investigação conduzida pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Federal em relação aos supostos desvios na concessão de financiamentos do Pronaf em Santa Cruz do Sul e Sinimbu, no Vale do Rio Pardo. Milhares de agricultores teriam sido prejudicados em um esquema que teria movimentado milhões de reais.
Ana Amélia enfatizou que as informações repassadas para a imprensa acabaram prejudicando as investigações, pois uma das pessoas citadas tinha foro privilegiado. Em seguida, a senadora perguntou a Janot se havia o reconhecimento do vazamento e qual a atitude da Procuradoria-Geral da República nesses casos.
— Em relação ao Rio Grande do Sul, foi instaurado inquérito que ainda corre sob sigilo, mas já temos identificada a pessoa que violou o sigilo profissional — declarou Janot, em referência às investigações em Santa Cruz do Sul e Sinimbu.
O Procurador-Geral da República ainda abordou de forma genérica os vazamentos, ressaltando que eles podem acontecer por diversos motivos. Entre eles, apontou casos em que os vazamentos são feitos com interesse de atacar a pessoa investigada e, em outros, para prejudicar a própria investigação. Por isso, destacou Janot, há necessidade de apurar quem são os responsáveis por divulgar essas informações de forma indevida.
Indiciamento
Na última semana, a Polícia Federal indiciou 14 pessoas no inquérito criminal que investiga as fraudes em financiamentos do Pronaf em Santa Cruz do Sul e Sinimbu. As investigações apontaram que os recursos desses empréstimos eram desviados por lideranças de uma associação de produtores rurais e teriam inclusive abastecido campanhas eleitorais.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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