Conforme o relato, foi constatado um “grave e iminente risco de colapso no atendimento cirúrgico, em especial às crianças cardiopatas, com diminuição progressiva e acentuada no número de cirurgias cardiovasculares realizadas nos últimos 5 (cinco) anos, além da não incorporação de novas tecnologias”. Essa situação motivou o alerta feito às autoridades para que haja uma interlocução imediata e sejam tomadas providências.
Na tribuna, a senadora contou, com base no texto que recebeu, que em 2014, computando procedimentos SUS, particulares e de convênios, foram realizadas 92.106 cirurgias cardiovasculares, enquanto que em 2010 esse número foi de 102.300 cirurgias cardiovasculares.
— Todo o sistema de atendimento em cirurgia cardiovascular, compreendendo hospitais, profissionais de saúde e indústria de equipamentos biomédicos, passa por dificuldades que podem se tornar insuperáveis se não tiverem a ação devida dos órgãos competentes, desmontando o sistema público de alta complexidade, particularmente a cirurgia cardiovascular, com danos irreparáveis ao equilíbrio da sociedade — relatou a senadora na tribuna.
Atualmente, segundo o presidente da SBCCV, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 32% das mortes no País. Diante desses dados, Ana Amélia cobrou providências ao falar na tribuna.
— Essa crise é muito grave, porque esta é a área que mais mata homens e mulheres em nosso País. Precisamos que as autoridades da saúde prestem atenção, sob pena de causar um grave prejuízo à população brasileira — finalizou a parlamentar gaúcha.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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