A ministra da
Agricultura, Kátia Abreu, anunciou nesta terça-feira (2), durante cerimônia no
Palácio do Planalto, a liberação de R$ 187,7 bilhões para o Plano Agrícola e
Pecuário do período 2015/2016. O valor é cerca de 20% superior ao da safra
passada. Presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, a
senadora Ana Amélia (PP-RS), participou da solenidade.
Desse total, R$ 149,5 bilhões se destinam a empréstimos para custeio e comercialização da safra e R$ 38,2 bilhões, para investimentos. A maior parte desse dinheiro será emprestada aos produtores rurais a juros controlados, que vão variar de 7% a 10% , taxas maiores que as do ano passado, quando os juros foram, em média, de 6,5% por cento.
A iniciativa federal abre crédito para agricultores de todo o país investirem na produção de alimentos e insumos. O dinheiro pode ser usado, por exemplo, para a compra de equipamentos agrícolas e para o melhoramento da infraestrutura nas propriedades rurais.
Ao analisar o plano, a senadora Ana Amélia destacou a importância do aumento dos valores liberados, apesar do ajuste fiscal em função das dificuldades econômicas do País. Os números do novo Plano Safra, na opinião da parlamentar gaúcha, representam um justo reconhecimento aos produtores rurais pelo bom desempenho do agronegócio diante da crise que o país enfrenta:
— Isto é, na verdade, uma retribuição porque o setor econômico brasileiro que vem dando notícias boas é exatamente o campo: a agricultura e a produção animal, seja ela da exportação de carne - seja carne bovina, suína e de frango -, e também a exportação de soja, que aumentou este ano comparativamente ao mesmo período do ano passado — disse a senadora.
Outro fato considerado positivo pela senadora foi o anúncio sobre a possibilidade de parcerias público-privadas visando a realização de obras necessárias para o escoamento da safra.
— Não adianta apenas o agricultor produzir mais se não há condições para o transporte da safra, seja nas rodovias, ferrovias ou portos, e esperamos que essa medida ocorra para garantir eficiência nesse processo — completou.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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