A senadora Ana Amélia (PP-RS) rebateu, nesta segunda-feira (26), a afirmação de que o Brasil vive um quase estado de exceção, feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criticou a delação premiada em encontro com militantes. A parlamentar gaúcha enfatizou que a delação não é “pau de arara”, pois ninguém é forçado a fazê-la.
— Não é um pau de arara a delação premiada. Só delata quem quer, espontaneamente, mediante condições. E, se a pessoa não cumprir as condições com as quais se comprometeu, há consequências — ressaltou a senadora.
Na opinião de Ana Amélia, em vez de criticar a Operação Lava Jato e fazer queixas contra a delação premiada, Lula deveria exaltar a independência, o republicanismo, a responsabilidade e a seriedade do Ministério Público, da Polícia Federal e do Judiciário e o trabalho que estão fazendo em favor da transparência.
— Se queremos um país livre da corrupção, temos que estimular e valorizar o que está sendo feito na Operação Lava Jato. Ninguém aqui defende nenhum arbítrio, nenhuma exceção, nenhum ato fora da legalidade. E até agora não temos nenhum gesto, seja do Poder Judiciário, seja do Ministério Público, seja da Polícia Federal, que revele ou insinue que esteja havendo arbitrariedade nesse processo.
Para Ana Amélia, o país que vive em estado de exceção é a Venezuela, onde o governo manda pessoas para a cadeia pelo simples fato de fazerem oposição ao governo de Nicolás Maduro. Outra prova disso, segundo a senadora, foi o veto atribuído ao governo da Venezuela ao nome do ex-ministro Nelson Jobim, do Tribunal Superior Eleitoral, para chefe da missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) encarregada da observação das eleições venezuelanas, em dezembro.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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