O Dia Nacional de Combate ao Câncer, transcorrido nesta segunda-feira (27), foi lembrado em Plenário pela senadora Ana Amélia (PP-RS). A parlamentar gaúcha destacou a importância de exames preventivos para a detecção precoce da doença e pediu a aprovação, pela Câmara, da proposta que desburocratiza as pesquisas científicas, de sua autoria.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), citados por Ana Amélia, indicam que, desde o ano passado até 2017, foram detectados 600 mil novos casos de câncer no país. O caso mais frequente é o de câncer de pele, em homens e mulheres. Depois, os tipos mais comuns entre os homens são o de próstata, o de pulmão e o colorretal. Entre as mulheres, o câncer de mama, colorretal e do colo de útero.
A senadora citou algumas propostas de sua autoria voltada ao tratamento de pacientes com câncer. Uma delas, já transformada em lei (12.880/2013), obriga os planos de saúde a oferecerem aos usuários a quimioterapia oral. A iniciativa é considerada pela parlamentar como uma das mais importantes do mandato.
Pesquisas
Ana Amélia cobrou da Câmara dos Deputados a votação de projeto que agiliza as pesquisas clínicas e estabelece regras em estudos que envolvam seres humanos. A proposta, aprovada pelo Senado em fevereiro deste ano, como PLS 200/2015, cria um marco regulatório para análise e registro de novos medicamentos no tratamento de câncer, Alzheimer, diabetes e outras doenças, além de fixar regras a serem cumpridas nos estudos em seres humanos.
O texto — apresentado pela senadora Ana Amélia e pelos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Walter Pinheiro (licenciado, sem partido-BA) desburocratiza o sistema e acelera a liberação de novos testes no Brasil, onde o processo chega a levar até um ano e meio, enquanto em outros países demora cerca de três meses.
Ana Amélia disse que, se virar lei, a proposta pode fazer com que pessoas com câncer sejam beneficiadas com novos medicamentos, aumentando as chances de cura ou melhorando a qualidade de vida.
— É um avanço para os pesquisadores, para a ciência, para a medicina e especialmente para o paciente de câncer e outras doenças como Alzheimer e diabetes — disse
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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