O adiamento do
corte de três mil cargos comissionados, por parte do governo federal, foi criticado pela
senadora Ana Amélia (PP-RS). O anúncio havia ocorrido há menos de 15 dias e
fazia parte da Reforma Administrativa, porém acabou suspenso, informou nesta
quinta-feira (15) o jornal O Estado de S.Paulo.
Conforme informou o jornal “a ideia é esperar passar este momento de crise para desencadear a dispensa de pessoal. A avaliação é de que isso poderá abrir novo flanco de insatisfação da base parlamentar no Congresso, em um momento em que o governo busca evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff”.
Defensora do corte de gastos no governo federal, como cargos em excesso e cartões corporativos, a parlamentar gaúcha lamentou o adiamento em pleno momento de crise enfrentado pelo País.
— O governo prefere agradar aliados em vez de cortar gastos e reduzir o inchaço da máquina pública. A medida, neste momento de crise, desrespeita a sociedade — avaliou a senadora.
Segundo O Estado de S.Paulo, “ainda não há nova data fixada para a extinção dos cargos, tecnicamente chamados de Direção e Assessoramento Superior (DAS)”.
O jornal informa ainda que na avaliação dos assessores de Dilma, “seria temerário anunciar a demissão de possíveis afilhados de políticos que ocupam DAS quando o governo está justamente tentando reconstruir a sua base parlamentar”. Pelo anúncio inicial, o governo esperava economizar R$ 200 milhões com o corte de três mil dos 22,6 mil cargos comissionados, com a extinção de ministérios e de 30 secretarias.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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