Em relação aos médicos peritos do INSS, em greve há 68 dias, a senadora destacou que, na quarta-feira (11), uma audiência no Ministério do Trabalho e da Previdência foi cancelada. A reunião, da qual participariam a senadora, deputados e representantes da categoria, não foi realizada porque há uma comissão de negociação em andamento.
Ana Amélia leu nota da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) em que a entidade destaca não haver “justificativas para não ouvir as demandas da categoria”. A senadora enfatizou que, por causa dessa paralisação, milhares de pessoas não conseguem atendimento para receber auxílio-doença ou algum outro benefício previdenciário.
— Quem mais sofre com essa greve e com o radicalismo é a população, pois mais de 1 milhão de perícias médicas deixaram de ser feitas em todo o país desde o início desta greve. Além de prejudicar a rotina das pessoas, os constantes reagendamentos causados pela greve impactam negativamente nos gastos públicos. O atendimento, que antes da greve demorava dez dias, agora demora 40 dias ou mais — protestou a senadora.
Ana Amélia informou que os médicos peritos querem redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, recomposição do quadro de peritos, aumento salarial de 27% em três anos, e incorporação de benefícios aos salários. O governo, no entanto, propôs aumento de 21%, a ser pago em quatro anos, acrescentou a senadora.
Caminhoneiros
Quanto aos caminhoneiros, Ana Amélia criticou a medida provisória que encarece as multas aplicadas a quem interromper o trânsito em vias e até cassa a carteira de habilitação por 12 meses de quem organiza esses movimentos.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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