A senadora Ana Amélia (PP-RS), em discurso na tribuna do
Senado, comentou, nesta terça-feira (23), a prisão dos ex-governadores do Distrito Federal José Arruda e
Agnelo Queiroz e do ex-vice-governador Tadeu Felipelli, que ocupava o cargo de
assessor do presidente Michel Temer. Eles são alvos de uma operação que
investiga um esquema de corrupção na reforma do estádio Nacional Mané Garrincha,
em Brasília, para a Copa do Mundo de 2014.
A Polícia Federal suspeita que a reforma do Mané Garrincha foi superfaturada em R$ 900 milhões. A parlamentar gaúcha lembrou também do rombo causado pelas obras das olimpíadas Rio 2016, que chegou a R$ 117 milhões.
— Nós que acompanhamos o mensalão imaginávamos que isso nunca mais ia acontecer. Aí veio o petrolão. O que vemos a cada dia nos surpreende. Nós não tínhamos condição qualquer para fazer esse gasto da Copa do Mundo. O País, com várias dificuldades: hospitais em crise, escolas caindo aos pedaços, creches sem manutenção, a situação da segurança pública, e nós mostrando ao mundo que tínhamos condição de fazer a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Com todo o respeito, temos que dar o passo conforme a perna. Foi essa ganância, foi essa soberba que nos levou ao fundo do poço, evidentemente agravado pela grossa corrupção — lamentou.
A operação que prendeu Arruda, Agnelo e Felipelli, batizada de Panatenaico, é baseada em delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção na reforma do Estádio Mané Garrincha. As obras estavam orçadas em R$ 600 milhões, mas custaram R$ 1,575 bilhão.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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