Ao comentar o parcelamento dos salários dos servidores públicos e a crise financeira do Rio Grande do Sul, na tribuna, nesta segunda-feira (3), a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse ser contra o aumento de impostos e destacou que para a sociedade gaúcha acreditar em qualquer política a ser adotada daqui para frente é preciso que o governo dê o exemplo, cortando gastos desnecessários. A parlamentar gaúcha também enfatizou que a sociedade espera protagonismo do atual governador neste momento difícil.
— É isso que se espera de um líder: que aponte caminhos, que mostre o rumo que o Estado vai tomar. Porque não tenho dúvida de que os gaúchos e as gaúchas estão, sim, dispostos a tirar o Estado do atoleiro em que está. Mas é preciso também que saibam que há um líder comandando esse processo — ressaltou Ana Amélia.
Nesta segunda-feira, em razão do parcelamento dos salários do funcionalismo, houve paralisação de serviços públicos, nas áreas da segurança pública e da educação, além de reflexos no transporte público e no atendimento bancário.
—As raízes desse caos estão na grave situação da dívida pública estadual e na má gestão das contas públicas. Sucessivos governadores viraram administradores de dívidas, fazendo malabarismos para conseguir tão somente garantir o custeio da máquina pública, lançando mão do saque total dos depósitos judiciais, de financiamento junto a organismos multilaterais, não para fazer investimentos, mas para pagar e garantir o custeio da máquina, como o pagamento dos servidores públicos — acrescentou.
Ana Amélia disse que o momento exige rigor na administração das contas públicas e com uma política transparente, de diálogo com a sociedade, com foco na responsabilidade fiscal e na boa governança. A senadora sugere que é preciso avaliar com a sociedade do que o Estado pode abrir mão, sem reduzir a qualidade dos serviços. A racionalização de toda a estrutura do Estado precisa ser analisada com a máxima urgência, na opinião da parlamentar. A progressista reforçou sua posição contra o aumento de impostos.
—No segundo turno das eleições, no ano passado, quando dei meu apoio, minha proposta foi de um Estado moderno e eficiente, sem aumento dos impostos. Foi a única e clara exigência que o PP do Rio Grande do Sul fez, pois a sociedade gaúcha não aguenta mais a carga tributária insuportável — completou.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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