Depois dos problemas de execução do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o funcionamento de outros dois programas educacionais do governo federal está ameaçado: o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação ao ensino em universidades e faculdades, e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), focado na oferta de educação superior para professores da rede pública. O alerta foi feito nesta quinta-feira (18) pela senadora Ana Amélia (PP-RS), que cobrou providências do governo ao falar na tribuna sobre o tema.
Os cortes nesses programas criados para formar professores superam 90%, segundo cálculos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mais de 7 mil professores matriculados nos cursos de licenciatura correm o risco de não continuarem seus estudos neste ano. De 80 mil bolsas disponíveis, 70 mil foram suspensas. Segundo a reitora da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Arisa Araujo da Luz, os cortes trarão impactos às instituições estaduais, federais e comunitárias de todo o Brasil.
— Será que essa questão está mesmo sendo tratada com a devida importância no Pátria Educadora? É assim que o governo valoriza os professores do País? — questionou a parlamentar gaúcha.
Ana Amélia acrescentou que o atraso para a conclusão de qualquer curso resulta em menos educação, menos alunos, menos professores e, consequentemente, menos empregos.
— Cortar os incentivos para a formação de docentes em nível superior é mais uma falha séria naquilo que tínhamos que dar total prioridade, que é a educação — completou.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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