A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza, nesta quarta-feira (3), audiência pública com o tema “O cenário da Psoríase no Brasil- uma revisão necessária”. O requerimento para o debate é da senadora Ana Amélia (PP-RS).
A psoríase é uma doença crônica e inflamatória que atinge mais de 125 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 5 milhões no Brasil. Provoca muita coceira e vermelhidão. No mandato, entre os vários temas na área da saúde e das doenças raras, a senadora Ana Amélia tem cobrado do governo o debate sobre a criação de políticas relacionadas à Psoríase, com o objetivo de ampliar o acesso ao tratamento. No dia 6 de maio, a parlamentar recebeu representantes da União das Associações de Portadores de Psoríase do Brasil.
Foram convidados para a audiência no Senado o presidente da Associação Nacional de Psoríase no Brasil, Gladis Lima; o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Gabriel Gontijo; Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ricardo Romiti, representante do Ministério da Saúde e representante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (CONITEC).
Enfermidade crônica
No primeiro semestre de 2014, a senadora Ana Amélia encaminhou documento ao governo federal pedindo atenção do Ministério da Saúde no debate promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de discutir eficientes formas de tratamento e controle da doença. Em maio do ano passado, durante a 67ª Assembleia Mundial da Saúde, a psoríase foi reconhecida como uma enfermidade crônica, grave, não transmissível, dolorosa, desfigurante e para a qual ainda não existe cura.
A resolução, aprovada na época, informou o ministro Arthur Chioro, naquela ocasião, também aumenta a consciência sobre a carga psicossocial da doença, pois as pessoas com psoríase sofrem com a falta de conscientização e acesso ao tratamento.
O cidadão poderá participar da audiência enviando questionamentos e sugestões. Basta acessar o site www.senado.gov.br/ecidadania, enviar mensagens pelo Twittter (@alosenado) ou ligar para 0800-612211 (ligação gratuita).
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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