O relator da Comissão Especial do Impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentou nesta terça-feira (25) proposta de cronograma de trabalho do colegiado, mas a votação foi transferida para a próxima quinta-feira (2). O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), concedeu o prazo para que os senadores tenham a oportunidade de sugerir mudanças nas datas sugeridas pelo relator.
Conforme o cronograma apresentado por Anastasia, seria no dia 27 de julho a votação, na comissão, de seu relatório indicando se há ou não comprovação da prática de crime de responsabilidade pela presidente afastada Dilma Rousseff. Ele propõe ainda que o Plenário vote o parecer da pronúncia até 2 de agosto.
O prazo, que representa metade do período máximo de 180 dias de afastamento de Dilma Rousseff, foi considerado muito curto pelos senadores pelo PT Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR), José Pimentel (CE), Fátima Bezerra (RN) e Humberto Costa (PE) e pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Eles pediram o adiamento da votação da proposta de cronograma, visando à negociação das datas, e foram atendidos por Raimundo Lira.
Já os senadores Ana Amélia (PP-RS), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Simone Tebet (PMDB-MS), Alvaro Dias (PV-PR), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Waldemir Moka (PMDB-MS) defenderam a votação imediata do cronograma, alegando que os prazos previstos por Anastasia poderiam ser alongados, se necessário.
Datas
O calendário de Antonio Anastasia trata da segunda fase de trabalhos da Comissão Especial do Impeachment, dedicada a ouvir testemunhas, realizar diligências e solicitar documentos, para produção de provas que permitam a conclusão se houve ou não crime de responsabilidade.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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