A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (7) voto de extrema preocupação diante da possibilidade da Venezuela assumir a presidência “pre tempore” do Mercosul. O requerimento, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), alerta para a persistência na violação aos direitos humanos naquele país e que “ tal situação geraria desgaste para o Mercosul, inclusive nas negociações com a União Europeia”.
— O presidente
Nicolás Maduro já deu amplas demonstrações de que não governa democraticamente.
Um governo que mantém presos políticos, persegue opositores, desrespeita o
legislativo e tutela o poder judiciário não pode presidir o Mercosul— defende a
parlamentar.
Na semana passada, o ministro José Serra esteve em Montevidéu, ao lado do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de impedir a passagem
da presidência que hoje está com o Uruguai e, pelo sistema de rodízio
semestral, seria da Venezuela em julho.
O Paraguai já havia se posicionado contra presidência por parte de Caracas e pede a expulsão da Venezuela do Mercosul. A base para o pedido está no Protocolo de Ushuaia, que prevê essa sanção para os casos de ruptura da ordem democrática.
Já o chanceler uruguaio, Nin Novoa, entende que não há tal ruptura, e diz que não irá estender a presidência do país no Mercosul. O também uruguaio Luís Almagro, secretário-geral da OEA, apresentou recentemente relatório onde descreve em detalhes as violações aos direitos humanos e aos princípios democráticos por parte do Governo Maduro.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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