A senadora Ana Amélia (PP-RS) reforçou, na reunião da Comissão de Relações Exteriores, nesta quinta-feira (26), o pedido para que o Itamaraty resolva o impasse às barreiras comerciais impostas pelo Equador. A medida tem prejudicado, além da indústria calçadista e o setor metalmecânico gaúcho, as empresas de fabricação de ônibus.
Em 31 de agosto, o governo do país vizinho editou um Procedimento de Dúvida acerca da qualificação de origem dos produtos brasileiros. De acordo com a parlamentar, a medida tem provocado acúmulo de calçados e produtos da metalurgia brasileira nas alfândegas equatorianas.
— O Equador criou barreiras severas porque quer vender ao Brasil bananas e camarão. Essa medida têm prejudicado muito as indústrias da serra gaúcha. Espero que o governo brasileiro solucione rápido esse impasse que pode ter impactos ainda maiores — informou.
De janeiro a julho de 2017, o Rio Grande do Sul foi o segundo estado que mais vendeu produtos para o Equador. A exportação foi de US$ 62 milhões. Ana Amélia também examinou o problema com o chefe da Divisão de Acesso a Mercados do Itamaraty, conselheiro João Paulo Ortega Terra. O diplomata informou que a ausência de um embaixador do Equador no Brasil dificulta as negociações.
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha encaminhou ao ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Borges Maggi, e ao ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, ofício pleiteando a busca de uma ação efetiva do governo brasileiro junto ao governo equatoriano. O documento é assinado pelo presidente da ACI, Marcelo Clark Alves, e vice-presidente da Indústria, Frederico Wirto.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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