— O governo anuncia uma medida para combater o desemprego, mas vai retirar aquele benefício que havia dado da desoneração da folha. Não é possível entender qual é a lógica, porque o governo poderia muito bem manter a desoneração da folha de setores que empregam muita mão de obra — enfatizou a senadora, sugerindo a manutenção das desonerações em troca do compromisso da manutenção dos empregos.
Ana Amélia destacou que o plano anunciado esta semana pretende utilizar R$ 112 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagar a diferença de salário correspondente à redução da jornada de trabalho. A progressista salientou que o FAT é patrimônio dos trabalhadores e precisa ser defendido.
Estimativas apresentadas pela senadora mostram que apenas o setor de tecnologia da informação teme demitir, neste ano, 81 mil funcionários com a redução das desonerações. Ana Amélia destacou ainda os setores calçadista, da construção civil, de equipamentos de saúde, bens de capital e alimentos, entre outros, que terão dificuldades em manter os empregos com o aumento na carga tributária.
— O Senado tem a obrigação de tratar dessas desonerações de forma justa e equilibrada, para que o setor industrial não comece também a demitir. Penso que esta Casa precisa fazer ajustes no projeto das desonerações se quiser preservar empregos e manter a produção industrial ativa, mesmo neste momento de crise — alertou a senadora, destacando as emendas que apresentou ao PLC 41/2015.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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