Em comemoração aos 90 anos de atividades, a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) inaugurou o novo prédio localizado no bairro Cidade Baixa, na praça Saint Pastous, em Porto Alegre. Com a conclusão da obra, a nova sede administrativa da entidade dobrará de tamanho. Ao lado do antigo prédio, a moderna estrutura agregará sete pavimentos, com espaço extra total de 3,5 mil metros quadrados e estacionamento.
Em Brasília, o aniversário da Farsul foi lembrado pela senadora Ana Amélia (PP-RS). Em pronunciamento no Plenário, a parlamentara gaúcha parabenizou a entidade.
— Agora, no novo prédio, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul vai conter também a Casa Rural junto também com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Apresento meus cumprimentos ao atual presidente da Farsul, Carlos Sperotto, e aos ex-presidentes dessa instituição, que tem a responsabilidade de comandar as políticas e a defesa do interesse de um setor que é fundamental para a economia do nosso Estado —, disse.
Além da inauguração do prédio, a Farsul também elabora um planejamento estratégico para os próximos 10 anos em homenagem às nove décadas de fundação. Neste período, a entidade registrou diversos momentos importantes na defesa dos interesses dos produtores rurais. Entre as manifestações mais marcantes estão o Caminhonaço, de 1999, em que cerca de 15 mil produtores rurais ocuparam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para cobrar a renegociação de dívidas do setor agrícola.
Em 2001, o protesto chegou à capital federal a cavalo: produtores rurais percorreram 1,8 mil quilômetros ao longo de 56 dias, montaram um acampamento farroupilha e acenderam a chama crioula em Brasília. O esforço resultou na securitização de dívidas agrícolas, que reestruturou o passivo. Outras questões importantes que marcaram a história da Farsul e o desenvolvimento do campo dizem respeito à proteção da propriedade privada frente a ameaças de invasões, apoio a novas tecnologias para aumento da produtividade no campo, como o uso dos transgênicos, defesa dos produtos nacionais contra a concorrência desleal de produtos estrangeiros e a redução da carga tributária que impacta o bolso do agricultor.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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