Ana Amélia exibiu uma fotografia de 1999, em que líderes do PT e do PCdoB entregavam ao então presidente da Câmara dos Deputados, hoje vice-presidente, Michel Temer (PMDB), as ações pedindo o impeachment de FHC. A justificativa era que o ex-presidente havia cometido estelionato eleitoral, na campanha do ano anterior.
— Quem hoje diz que impeachment é golpismo, em 1999 fez a mesma coisa. Agora é golpe? E, em 1999, não? — questionou a senadora.
A parlamentar gaúcha ressaltou que o impeachment é um procedimento previsto na Constituição e, por isso, quem o defende não pode ser chamado de golpista. Ana Amélia lembrou que a disputa faz parte do jogo democrático e comemorou o fato de as instituições estarem funcionando normalmente neste período conturbado.
— As instituições de nosso país demonstram que são fortes. E mais fortes ficarão quando esse pedido de impeachment for votado, dentro da lei e da legalidade, como está na Constituição — declarou.
A parlamentar ainda comparou a situação do Brasil ao Paraguai, que em 2012 teve o impeachment do então presidente Fernando Lugo. A senadora lembrou que o processo transcorreu sem traumas no país vizinho, dentro das normas constitucionais. Atualmente, o Paraguai tem previsão de crescimento de 4% e inflação na casa também dos 4%, enquanto o desemprego está em torno de 7%.
— O Brasil, de fato, não é o Paraguai — exclamou.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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