Na tribuna do Senado, na segunda (19) e na terça-feira (20), a senadora gaúcha falou sobre a situação enfrentada pelos agricultores. A desvalorização do leite, por exemplo, afastou mais de 20 mil produtores da atividade no Rio Grande do Sul nos últimos dois anos. O Estado é o segundo maior produtor.
Municípios que têm a pecuária leiteira como base econômica cogitaram até decretar situação de calamidade pública em função dos reflexos da perda de receita dos produtores na economia local e na finança das prefeituras. O valor do litro de leite previsto para fevereiro é de R$ 0,9493, enquanto há um ano era de R$ 1,18.
Ana Amélia também mencionou a 28ª Abertura da Colheita do Arroz, que ocorre de 21 a 23 de fevereiro, em Cachoeirinha, oportunidade em que os produtores devem debater outras medidas de enfrentamento à crise. As dificuldades são provocadas pelos altos custos de produção na lavoura, os baixos preços praticados no mercado do grão, a guerra fiscal e as importações de países do Mercosul. O aumento no preço da energia elétrica e dos combustíveis estão entre os principais vilões.
A proposta da compra do excedente de arroz e de leite poderá ocorrer por meio de emenda a medidas provisórias. Ana Amélia já havia sugerido ao governo, no final de 2017, no Plenário e na Comissão de Relações Exteriores, a compra do excedente de leite para doar a países que enfrentam problema de fome. Em 2011, a parlamentar gaúcha foi relatora de MP autorizando o governo a doar alimentos dos estoques públicos a países atingidos, no ano passado, por eventos naturais e sociais. Foram 500 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de leite em pó, entre outros produtos.

Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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