A parlamentar gaúcha destacou que prefeitos e governadores podem pedir o apoio do governo federal, de acordo com informações do Ministério da Integração Nacional. Os temporais também atingiram municípios de Santa Catarina e Paraná, inclusive destruindo casas na cidade paranaense de Francisco Beltrão.
No Rio Grande do Sul, uma das cidades mais atingidas pelo temporal foi Esteio, na Região Metropolitana. Pelo menos 500 pessoas ficaram desabrigadas na cidade. Em Porto Alegre, margem do Arroio Dilúvio que sofria com a erosão acabou cedendo com as chuvas, obrigando a prefeitura a isolar a área próxima ao Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga.
A senadora também relatou estragos provocados pelo temporal pelo Estado. Em Santa Maria, na região central, telhados de lojas voaram, atingindo, inclusive, a Câmara de Vereadores e gerando alagamentos. Em Cachoeira do Sul, famílias também precisaram deixar as suas casas. Em Santo Ângelo, nas Missões, houve queda de granizo.
— Muitas prefeituras tiveram que improvisar alojamentos em ginásios e igrejas para abrigar as famílias atingidas pela forte chuva e pelo forte temporal — enfatizou Ana Amélia.
No início da tarde, mais de 60 mil clientes estavam sem energia elétrica no Estado. A metade dele são pontos de concessão da AES Sul e estão em áreas alagadas de Esteio, São Leopoldo, Sapiranga, Portão, Novo Hamburgo, Montenegro, Rio Pardo, Santa Maria, Sinimbu, Rosário do Sul, Tupandi, Candelária, São Sebastião do Caí e Alegrete, além de pontos isolados na regiões Metropolitana, Central e Vales do Rio Pardo e do Rio Taquari. Outros 30 mil clientes da RGE também estão sem luz. Os municípios mais afetados são Caxias do Sul, Parobé, Candido Godoi, Taquara, Glorinha, Igrejinha, Ernestina e Centenário.
Defesa Civil
Ana Amélia também destacou as informações repassadas pelo Ministério da Integração Nacional, de que a situação de emergência ou o estado de calamidade pública devem ser declarados mediante decreto do prefeito ou do governador. Até as 16h, já tinham sido registrados dois decretos de situação de emergência no Rio Grande do Sul, das prefeituras de Riozinho e Rolante, ambas no Vale do Paranhana. Nas duas cidades, há pessoas fora de casa e as aulas foram suspensas.
— Caso haja necessidade de reconstrução das áreas atingidas
ou atendimento de urgência temporário, como assistência às vítimas ou
restabelecimento dos serviços essenciais, os poderes públicos municipais ou
estadual poderão decretar situação de emergência ou situação de calamidade
pública e acionar a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para buscar
ajuda — destacou a senadora.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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