Não é somente o fator previdenciário que dificulta a vida dos aposentados, declarou a senadora Ana Amélia (PP-RS) em discurso no plenário do Senado nesta terça-feira (16). Conforme enfatizou a parlamentar gaúcha, a política de reajuste é outra dificuldade para quem recebe os benefícios.
Defendendo o fim do fator previdenciário, Ana Amélia lembrou que o trabalhador perde parte de sua renda quando se aposenta. Na quinta-feira (17), O Diário Oficial publicou o veto da presidente Dilma Rousseff, que decidiu editar Medida Provisória criando regra progressiva até alcançar - na soma da idade com a contribuição - 90 pontos para mulheres e 100 para homens.
— Essa iniciativa trata de copiar mal uma alternativa do próprio Congresso Nacional. É aí que está o equívoco. Vamos modificar ou derrubar o veto, não há dúvidas quanto a isso — declarou a parlamentar gaúcha.
A senadora salientou que a política de reajuste é outro problema grave para a renda dos aposentados, pois o aumento anual fica bem abaixo dos trabalhadores da ativa. Com a redução no rendimento ao longo dos anos, acrescentou a senadora, muitos aposentados voltam a trabalhar para complementar a renda domiciliar.
Dados da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos mostram que o atual valor médio das aposentadorias e pensões previdenciárias é de apenas R$ 1 mil. A senadora salientou que mais de 70% dos beneficiários recebem um salário mínimo, o que acabará ocorrendo a todos os aposentados e pensionistas, caso as regras de reajuste não sejam alteradas.
— Por onde ando no Rio Grande do Sul a pergunta mais frequente que ouço é: quando vai melhorar a nossa aposentadoria? Por isso, para fazer justiça a esses trabalhadores que veem seus rendimentos caírem a cada ano, é que defendo uma política permanente de valorização do benefício do aposentado — enfatizou Ana Amélia.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa
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